quinta-feira, 12 de julho de 2012

Somos os Protagonistas!


JUVENTUDE E A NOÇÃO DE PROTAGONISMO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS. 
                                                                                          Maria Alda de Sousa
         
O tema juventude, especialmente a partir dos anos 90, vem sendo motivo de debates políticos e acadêmicos na cena brasileira. Um olhar investigador  pode constatar um número considerável de pesquisas que buscam compreender diferentes questões relacionadas ao universo juvenil, como a relação do jovem com a escola, com o trabalho, com a cultura, com a política, ou em relação à sexualidade, a violência, etc. De fato, essa diversidade de relações permite não só traçar perfis juvenis, mas orientar as políticas públicas para esse segmento.
No Brasil, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente - o denominado ECA - novas representações sociais emergem dando visibilidade aos jovens como Sujeitos de Direitos.   A partir de uma concepção ampla de cidadania, amplia-se também o próprio  conceito de juventude para grupos sociais diversos, ou seja, a juventude passa a não ser apenas condição do jovem estudante pertencente às classes médias urbanas e ao movimento estudantil,  mas, a ser entendida por seu caráter de heterogeneidade.
Nesse sentido, é recorrente o uso de enunciados que remete ao jovem de comunidade periférica à condição de ator social, de protagonista, sujeito capaz de intervir em sua realidade para proposição de mudanças.


BOTA A CARA, SAI DA TOCA E VEM PRA SELVA