Itaboraí cresceu, mas o desenvolvimento social e de acessibilidade ficou para trás. As dificuldades para quem sofre de alguma deficiência física ou até mesmo par idosos com
dificuldades na locomoção tem sido uma luta diária: calçadas e escadarias sem rampas de acesso, falta fiscalização para motoristas que estacionam nos poucos lugares onde as rampas foram colocadas, a falta de incentivo municipal para que as empresas privadas de transporte coletivo invistam nas frotas especializadas para o transporte deficientes e muitos outros, que se por direito fossem devidamente cobrados pela população ao Ministério Público, poderia acarretar em mudanças positivas na cidade.
“É o que todo mundo espera mas nunca faz. Se não fossem minhas muletas, não daria um passo. Ainda assim tenho medo de cair e prefiro andar acompanhada de algum dos meus netos. Sou moradora de Itaboraí há 20 anos e nunca vi nenhuma ação que pudessse facilitar a vida de quem quase não consegue andar”, disse a aposentada Lurdes de Castro, de 87 anos.
Dona Célia Maria Jardim de 67 é cadeirante há 30 anos, depois de sofre um acidente no trânsito. Ainda na ativa no trabalho, a costureira diz enfrentar um leão por dia. Ela conta com a ajuda dos motoristas que precisam também da força dos demais passageiros para ter a cadeira de rodas carregada para dentro do ônibus.
“É assim todos os dias. Quando não é, tenho que usar de toda a força e equilíbrio com os braços para conseguir subir com a cadeira na calçada. As pessoas ficam com pena e me ajudam. Acho que a secretaria de acessibilidade, se é que isso existe por aqui deveria olhar por nós, pois é uma vergonha estarmos impossibilitados de ser mais independentes e apesar de tudo conseguir tocar nossa vida sem precisarmos passar como deficientes pobres coitados”, desabafou.
“É o que todo mundo espera mas nunca faz. Se não fossem minhas muletas, não daria um passo. Ainda assim tenho medo de cair e prefiro andar acompanhada de algum dos meus netos. Sou moradora de Itaboraí há 20 anos e nunca vi nenhuma ação que pudessse facilitar a vida de quem quase não consegue andar”, disse a aposentada Lurdes de Castro, de 87 anos.
Dona Célia Maria Jardim de 67 é cadeirante há 30 anos, depois de sofre um acidente no trânsito. Ainda na ativa no trabalho, a costureira diz enfrentar um leão por dia. Ela conta com a ajuda dos motoristas que precisam também da força dos demais passageiros para ter a cadeira de rodas carregada para dentro do ônibus.
“É assim todos os dias. Quando não é, tenho que usar de toda a força e equilíbrio com os braços para conseguir subir com a cadeira na calçada. As pessoas ficam com pena e me ajudam. Acho que a secretaria de acessibilidade, se é que isso existe por aqui deveria olhar por nós, pois é uma vergonha estarmos impossibilitados de ser mais independentes e apesar de tudo conseguir tocar nossa vida sem precisarmos passar como deficientes pobres coitados”, desabafou.