Em matéria recente do Jornal o São Gonçalo descobriram o que já sabíamos:" Importaram os Bandidos do Rio".
Grande Novidade. E os "Sérgios"( Soares e Cabral) só querem saber de armar o Circo.
Desperta Itaboraí!
Itaboraí tem alto índice de assassinatos devido ao tráfico
Com a expectativa de chegar a 1 milhão de habitantes em um período de 10 anos e atingir a segunda maior arrecadação do Estado a partir de 2014, perdendo apenas para a capital, o município sede do Comperj tem como seu principal desafio o combate ao tráfico de drogas e a redução dos homicídios dolosos, principalmente entre os jovens. Sobre a prática da primeira atividade criminosa, o relatório da Secretaria de Segurança Pública aponta o Complexo da Reta Velha como uma das áreas mais problemáticas da região, com presença ostensiva de criminosos fortemente armados. Entretanto, outros conflitos, como a violência doméstica e brigas, também são citados como questões sensíveis do local.
Levantamento da Polícia Civil aponta que, em média, dois bandidos são presos diariamente em Itaboraí, 80 % deles oriundos da Reta Velha. Além dessa comunidade, o estudo aponta a Reta Nova, Itambi e a Rua 100 como os lugares mais perigosos do município. No trabalho de campo realizado pelos pesquisadores, foi constatado que o tráfico de drogas tem ganhado cada vez mais espaço com a migração de criminosos para o município, após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas comunidades cariocas, e o investimento de grandes chefões do Comando Vermelho (CV) na região .
“A cada 100 metros encontramos uma boca de fumo, principalmente nos lugares mais ermos e de pior acesso”, aponta a pesquisa. Não é à toa, portanto, que Ministério Público (MP) e as policias Civil, Militar e Federal têm dado prioridade ao combate à movimentação desses criminosos na região. No final de julho desse ano, o promotor Antônio Carlos Peçanha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atua em Itaboraí, denunciou 12 pessoas na Operação ‘Cartucheira’ – entre elas o cabo Mauro Lopes de Figueiredo, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) – sob a acusação de integrar uma quadrilha responsável por fornecer armas, munições e drogas para bandidos foragidos do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, que passaram a agir no município.
“Com a instalação das UPPs, vários marginais se deslocaram para a região. Pelas escutas telefônicas, pudemos perceber que esses bandidos saíram do Alemão por causa da UPP”, explicou Peçanha.
Em relação aos homicídios – a maioria deles decorrentes da ação do tráfico de drogas – os dados também são preocupantes com relação à faixa etária das vítimas, de 15 a 30 anos de idade. De acordo com dados do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado Rio de Janeiro (Uerj) e do Observatório de Favelas, Itaboraí teve um dos maiores Índices de Homicídios na Adolescência (IHA). Segundo os dados oficiais, mais de 50% dos assassinatos são provocados por projétil de arma de fogo (PAF), dinâmica verificada em centros urbanos com alto índice de criminalidade.
Ao assumir a 71ª DP (Itaboraí), há três meses, o delegado Wellington Vieira afirmou que um dos principais objetivos de sua gestão era não só reduzir o número de assassinatos, mas conseguir chegar à autoria dos crimes.
“A minha vinda para cá tem muito a ver com esse processo de transformação pelo qual a cidade está passando. Vamos focar nesse trabalho, com o apoio de todas as forças de segurança, polícias militar, federal e rodoviária”, comentou.
O relatório é concluído com propostas de políticas de segurança para minimizar os efeitos da implantação do empreendimento da Petrobras no município. Entre as principais estão a implantação de uma Divisão de Homicídios na região e o combate ao tráfico de drogas no Complexo da Reta Velha.
Levantamento da Polícia Civil aponta que, em média, dois bandidos são presos diariamente em Itaboraí, 80 % deles oriundos da Reta Velha. Além dessa comunidade, o estudo aponta a Reta Nova, Itambi e a Rua 100 como os lugares mais perigosos do município. No trabalho de campo realizado pelos pesquisadores, foi constatado que o tráfico de drogas tem ganhado cada vez mais espaço com a migração de criminosos para o município, após a implantação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) nas comunidades cariocas, e o investimento de grandes chefões do Comando Vermelho (CV) na região .
“A cada 100 metros encontramos uma boca de fumo, principalmente nos lugares mais ermos e de pior acesso”, aponta a pesquisa. Não é à toa, portanto, que Ministério Público (MP) e as policias Civil, Militar e Federal têm dado prioridade ao combate à movimentação desses criminosos na região. No final de julho desse ano, o promotor Antônio Carlos Peçanha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que atua em Itaboraí, denunciou 12 pessoas na Operação ‘Cartucheira’ – entre elas o cabo Mauro Lopes de Figueiredo, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) – sob a acusação de integrar uma quadrilha responsável por fornecer armas, munições e drogas para bandidos foragidos do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio, que passaram a agir no município.
“Com a instalação das UPPs, vários marginais se deslocaram para a região. Pelas escutas telefônicas, pudemos perceber que esses bandidos saíram do Alemão por causa da UPP”, explicou Peçanha.
Em relação aos homicídios – a maioria deles decorrentes da ação do tráfico de drogas – os dados também são preocupantes com relação à faixa etária das vítimas, de 15 a 30 anos de idade. De acordo com dados do Laboratório de Análise da Violência da Universidade do Estado Rio de Janeiro (Uerj) e do Observatório de Favelas, Itaboraí teve um dos maiores Índices de Homicídios na Adolescência (IHA). Segundo os dados oficiais, mais de 50% dos assassinatos são provocados por projétil de arma de fogo (PAF), dinâmica verificada em centros urbanos com alto índice de criminalidade.
Ao assumir a 71ª DP (Itaboraí), há três meses, o delegado Wellington Vieira afirmou que um dos principais objetivos de sua gestão era não só reduzir o número de assassinatos, mas conseguir chegar à autoria dos crimes.
“A minha vinda para cá tem muito a ver com esse processo de transformação pelo qual a cidade está passando. Vamos focar nesse trabalho, com o apoio de todas as forças de segurança, polícias militar, federal e rodoviária”, comentou.
O relatório é concluído com propostas de políticas de segurança para minimizar os efeitos da implantação do empreendimento da Petrobras no município. Entre as principais estão a implantação de uma Divisão de Homicídios na região e o combate ao tráfico de drogas no Complexo da Reta Velha.
"E O GOVERNADOR AINDA ACHA QUE NÃO PRECISA DOS TRABALHADORES DA SEGURANÇA PÚBLICA"